Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - Obediencia

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E o Senhor nos ordenou que fizéssemos todos estes estatutos, para temermos ao Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como no dia de hoje. E será para nós justiça, quando tivermos cuidado de fazer todos estes mandamentos. Deuteronômio 6:24 e 25.

As Três Pessoas da Divindade na Vida Humana

Lição 09 - A TENTAÇÃO DE CRISTO

Texto básico: Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Mateus 4:1.

1- Ao ser Cristo tentado no deserto, encontrou Satanás oportunidade para vencê-lo?

 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 1 Timóteo 2:14.

Satanás tentou o primeiro Adão no Éden, e Adão arrazoou com o inimigo, dando-lhe assim a vantagem. Satanás exerceu o seu poder de hipnotismo sobre Adão e Eva, e esse poder ele tentou exercer sobre Cristo. Mas depois de ter sido citada a palavra da Escritura, Satanás soube que não teria oportunidade de triunfar. Satanás foi a Cristo esperando obter a vitória. Pensou ter sobre Ele toda vantagem. Mas foi vencido pela mansidão e humildade do Salvador e por Sua confiança na Palavra de Deus. Cristo Triunfante, pág.190.


2- Que fez Jesus para enfrentar o inimigo no campo de batalha?

 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; Mateus 4:2.

Ele Se ofereceu para colocar-Se no terreno em que Adão tropeçou e caiu; para enfrentar o tentador no campo de batalha e derrotá-lo em favor do homem. Contemplai-O no deserto da tentação. Jejuou quarenta dias e quarenta noites, suportando os mais ferozes assaltos das forças das trevas. Ele pisou o lagar sozinho, dos povos nenhum homem se encontrou com Ele. (Isa. 63:3). Não o fez para Si próprio, mas para que pudesse quebrar as cadeias que retinham a humanidade na escravidão de Satanás. Review and Herald, 15 de março de 1887.


3- Achava-se Cristo numa posição mais favorável que Adão quando tentado?

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante. 1 Coríntios 15:45.

Cristo, no ermo deserto, não Se achava em posição tão favorável para resistir às tentações de Satanás, como Adão quando foi tentado no Éden. O Filho de Deus humilhou-Se e tomou a natureza humana, depois de haver a raça vagueado quatro mil anos fora do Éden e do seu estado original de pureza e retidão. O pecado tinha imposto seus terríveis estigmas ao gênero humano, por séculos; e a degenerescência física, mental e moral prevalecia por toda a família humana.Quando Adão, no Éden, foi assaltado pelo tentador, estava ele sem a mancha do pecado. Subsistia diante de Deus na força de sua perfeição. Todos os órgãos e faculdades de seu ser achavam-se desenvolvidos uniformemente, equilibrados e harmônicos.Cristo, no deserto da tentação, ficou no lugar de Adão para suportar a prova a que ele deixou de resistir. Ali Cristo venceu em lugar do pecador, quatro mil anos depois de Adão volver costas à luz de seu lar. I Mensagem Escolhida, pág.267.


4- Qual foi a astúcia de Satanás para enganar a Cristo?

E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. Lucas 4: 3.

Devemos ser participantes do conhecimento. Ao ver quadros que representam a Satanás aproximando-se de Cristo no deserto da tentação na forma de um monstro hediondo, tenho pensado: Quão pouco conhecem os artistas acerca da Bíblia! Antes de sua queda, Satanás era o primeiro depois de Cristo, o mais exaltado anjo do Céu. Quão insensato é supor que ele se aproximou de Cristo no deserto sob alguma daquelas formas que lhe são atribuídas na ilustração O Jogo da Vida. Alguns viram esse quadro. Depois de ter o Salvador jejuado quarenta dias e quarenta noites, "teve fome". Foi então que Satanás Lhe apareceu. Veio como um belo anjo do Céu, alegando ter sido comissionado por Deus para declarar que o jejum do Salvador terminara. Manuscrito 9a, 1908.


5- Que proposta fizera a Cristo a fim de convencê-lo ao pecado?

Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. Lucas 4:7.

A Majestade do Céu, a fim de pôr a salvação ao seu alcance, foi atingida, esmagada e aflita. Ele Se tornou um varão de tristeza e inteirado na aflição. No deserto da tentação Ele resistiu a Satanás, apesar de o tentador estar disfarçado com as vestimentas do Céu. Cristo, ao ser submetido a um grande sofrimento físico, recusou ceder num simples ponto, não obstante o mais arrogante argumento já apresentado para suborná-lo e influenciá-Lo a renunciar à Sua integridade. Toda esta honra, toda esta riqueza e glória, disse o enganador, Te darei se somente reconheceres minhas exigências. Deserto da Tentação, pág.75.


6- Que outra estratégia usou Satanás? Percebeu isto Jesus?

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Salmos 91: 11.

Satanás desejava que Cristo Se fizesse culpado do pecado da presunção, ao expor desnecessariamente a vida. Ele não repetiu a citação completa, mas deixou fora as palavras "em todos os teus caminhos", isto é, no caminho do dever. Tivesse Cristo abusado da misericórdia de Deus, arriscando a vida para dar a Satanás uma evidência de ser Ele o Messias, não teria estado no caminho do dever.Todos devem familiarizar-se com a Palavra de Deus, porque Satanás perverte e cita mal as Escrituras, e as pessoas lhe seguem o exemplo apresentando partes da Palavra de Deus àqueles a quem desejam conduzir a falsos caminhos, omitindo a parte que lhes estragaria os planos. Manuscrito 153, 1899.


7 - Que conselho é dado a nós para vencermos as tentações assim como Cristo?

 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Tiago 4:8.

Como Cristo, em Sua humanidade, buscou forças do Pai, a fim de que estivesse habilitado a suportar a prova e a tentação, assim devemos nós fazer. Devemos seguir o exemplo do Filho de Deus, que era sem pecado. Diariamente carecemos de auxílio, graça e poder da Fonte de todo o poder. Devemos lançar nosso espírito indefeso sobre Aquele que está disposto a nos ajudar em todo tempo de necessidade. Muitas vezes nos esquecemos do Senhor. Cedemos ao impulso, e perdemos as vitórias que deveríamos alcançar. Review and Herald, 31 de maio de 1906.

 

Publicado em 11/05/2016

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