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Conteúdo do Artigo - A primeira escola da criança

A primeira escola da criança

Quando e como punir

Publicado em 14/04/2015 - 1637 visitas - 0 Comentários

A mãe pode perguntar: “Nunca deverei castigar meu filho?” A vara pode ser necessária quando falharam outros recursos; contudo não deve fazer uso dela se for possível evitar. Mas, se medidas mais brandas se mostrarem insuficientes, deve administrar-se com amor o castigo que levará a criança à compreensão de seus deveres. Freqüentemente um só destes corretivos será suficiente para mostrar por toda a vida que não está observando a disciplina. [117] E, quando este passo se torna necessário, deve impressionar-se seriamente a criança com o pensamento de que isto não é feito para a satisfação dos pais, ou para comprazer uma autoridade arbitrária, mas para o bem da própria criança. Deve-se-lhe ensinar que cada falta que não é corrigida, trará infelicidade a ela, e desagradará a Deus. Sob disciplina tal, as crianças encontrarão sua maior felicidade em sujeitar sua vontade à vontade de seu Pai celestial. Freqüentemente fazemos mais para provocar do que para ganhá- las. Vi uma mãe arrebatar da mão do filho algo que lhe estava proporcionando prazer especial. A criança não soube a razão disso, e naturalmente sentiu-se ofendida. Seguiu-se então uma rixa entre mãe e filho, e um castigo severo finalizou a cena quanto ao que respeitava às aparências exteriores; mas tal batalha deixou naquele espírito tenro uma impressão que não se apagaria facilmente. Essa mãe agiu imprudentemente. Não raciocinou partindo da causa para o efeito. Seu procedimento ríspido e insensato suscitou as piores paixões no coração do filho, e em toda ocasião semelhante tais paixões se despertavam e fortaleciam. Achais que Deus não tem conhecimento da maneira por que tais crianças são corrigidas? Ele o sabe, e também sabe quais poderiam ser os abençoados resultados se o trabalho de correção fosse feito de maneira a conquistar em vez de repelir. Não corrijais nunca vossos filhos em ira. A mostra de paixão de vossa parte não curará o mau temperamento de vosso filho. Esta é a ocasião por excelência em que deveis agir com humildade, paciência e oração. É então o momento para ajoelhar com as crianças, e do [118] Senhor pedir perdão. Antes de ocasionar dor física a vosso filho, revelai, se sois pai ou mãe cristãos, o amor que tendes por vossos pequenos, que são sujeitos a errar. Prostrando-vos perante Deus 102 Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes com vosso filho, apresentareis diante do Redentor, que é cheio de simpatia, as Suas próprias palavras: “Deixai vir os meninos a Mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” Marcos 10:14. Esta oração trará anjos ao vosso lado. Vosso filho não se esquecerá destas experiências, e a bênção de Deus repousará sobre tal instrução, levando-o a Cristo. Quando as crianças compreendem que seus pais estão procurando ajudá-las, elas aplicam suas energias na devida direção. E para as crianças que têm a instrução conveniente no lar, serão maiores as vantagens de nossas escolas, do que para aqueles a quem se permite crescerem sem auxílio espiritual em casa. As crianças que não experimentaram o poder purificador de Jesus, são presa legítima do inimigo, e anjos maus têm fácil acesso a elas. Alguns pais são descuidosos, e permitem que seus filhos cresçam com poucas restrições apenas. Os pais têm uma grande obra a fazer quanto a corrigirem e ensinarem os filhos, levá-los a Deus, e reclamar Suas bênçãos sobre eles. Mediante esforços fiéis e incansáveis por parte dos pais, e a bênção e graça conferidas às crianças em resposta às orações dos pais, pode quebrar-se o poder dos anjos maus, derramando-se uma influência santificadora sobre [119] as crianças. Serão assim repelidas as potestades das trevas. 

Fonte: Conselho aos Professores, Pais e Estudantes, 116 - Ellen G. White

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