Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Conteúdo do Artigo - A MÚSICA NA IGREJA

A MÚSICA NA IGREJA

"Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. I João 2:15-17:

Publicado em 06/10/2015 - 1569 visitas - 0 Comentários

A música é de origem celestial. Há grande poder na música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal.

Há algo especialmente sagrado na voz humana. Sua harmonia e seu sentimento subjugado e inspirado pelo Céu supera todo instrumento musical. A música vocal é um dos dons de Deus aos homens, um instrumento que não pode ser sobrepujado ou igualado quando o amor de Deus inunda a alma. Cantar com o espírito e com o entendimento também é um grande auxílio aos cultos na casa de Deus.

Como este dom tem sido aviltado! Se fosse santificado e refinado, poderia realizar grande bem, derrubando as barreiras do preconceito e da descrença empedernida e sendo um meio de converter almas. Não é suficiente ter noções elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, deve-se ter tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar por nosso intermédio. Mensagens Escolhidas, Vol.III, pág. 335.

A música é como um prisma através da qual brilham as verdades eternas de Deus”. As músicas cantadas e os instrumentos tocados durante o culto expressam o que uma igreja acredita sobre Deus e Sua revelação para nós.

Na opinião do teólogo Bacchiocchi, as músicas cantadas hoje entre os religioso representa um “empobrecimento teológico”, pois em geral suas letras se baseiam em uma teologia inadequada, superficial ou mesmo herética, voltada para a gratificação pessoal e centrada no eu. Há um apelo fácil ao emocional e evita-se cantar sobre a glória, a beleza e santidade de Deus.

Defendendo uma separação entre o “sagrado” e o “profano”, Bacchiocchi alerta que os líderes da adoração que insistem em usar um ritmo pesado na igreja deveriam notar que nenhum instrumento de percussão foi permitido no Templo de Jerusalém. Instrumentos associados a diversões seculares, como tamborins, cornetas e cítaras, também foram proibidas, o que indicaria que a música na igreja não deve estar baseada apenas no gosto pessoal ou nas preferências culturais.

Para o teólogo, a adoração na igreja deveria refletir a adoração celestial, vislumbrada especialmente no livro do Apocalipse. “A música triunfante de Apocalipse é inspirada não pela pulsação hipnótica de instrumentos de percussão, mas pela revelação maravilhosa dos feitos redentores de Deus por Seu povo”, comenta. “No Apocalipse é o conjunto instrumental das harpas que acompanha o cântico dos coros, porque o som da harpa combina-se bem com a voz humana, sem suplantá-la”. A música na igreja deve expressar a delícia e a alegria de estar na presença de Deus, mas sem emocionalismo artificial e exagerado.

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